Na madrugada de sábado, 31 de agosto de 2024, por volta das 02h10, a Polícia Militar de Acrelândia foi empenhada para atender a uma ocorrência de incêndio em um terreno baldio ao lado do Centro Integrado de Segurança Pública (CISP). No local, uma equipe do Corpo de Bombeiros Militar do Acre (CBMAC), sob o comando do Tenente Félix, já atuava para conter as chamas que atingiram dois veículos apreendidos sob a responsabilidade da Polícia Civil.
Os veículos danificados, placas NA*5*** e FH*5***, sofreram graves avarias, com o primeiro sendo praticamente consumido pelo fogo. Imagens das câmeras de segurança do CISP mostraram que, às 02h07, um homem entrou no pátio onde estavam os veículos, e, dois minutos depois, saiu correndo. Em seguida, é possível ver nas imagens um clarão e fumaça se espalhando pelo local.
Com agilidade e empenho, a guarnição policial iniciou diligências imediatas para localizar o suspeito, que localizou informações cruciais que apontava o suspeito.
Utilizando o sistema de identificação, os PMs reconheceram o suspeito. Prosseguindo com as buscas pela cidade, o homem foi localizado nas proximidades do lixão. Com ele, foram encontrados vários objetos, incluindo o transporte que utilizou para cometer o crime.
Questionado sobre o ocorrido, ANTONIO RICARDO SILVA DA COSTA confessou ter comprado a gasolina e ateado fogo nos veículos, mas se recusou a revelar quem teria ordenado o ato. Ele foi preso e algemado, tanto para evitar uma possível fuga quanto para garantir a segurança dos policiais e do próprio suspeito. Em seguida, foi conduzido à Delegacia de Polícia, onde foi entregue à Polícia Civil, juntamente com os objetos apreendidos, para os procedimentos legais.
A ação da guarnição policial, que durou quase toda a madrugada, foi essencial para a rápida resolução do crime, demonstrando o comprometimento das forças de segurança de Acrelândia. Além disso, a atuação eficiente dos Bombeiros impediu que o incêndio resultasse em um desastre ainda maior.
Há, no entanto, uma observação importante: segundo fontes, o terreno na esquina do calçadão com a delegacia, onde ocorreu o incidente, pertence ao Estado. Esse local necessita urgentemente de um muro de proteção para evitar que permaneça aberto, garantindo a segurança de veículos apreendidos, dos veículos da segurança pública e dos funcionários, bem como de cargas que podem ser apreendidas. A vulnerabilidade da área destaca a necessidade de medidas preventivas para evitar novos incidentes.
Por fim, o sistema de segurança como um todo deve responsabilizar com severidade a ousadia de criminosos que praticam atos como este, reforçando a importância de punições rígidas para garantir a proteção da sociedade e a ordem pública.
As investigações continuam para esclarecer as motivações do ato e identificar possíveis envolvidos, que também deverão ser responsabilizados.
